Amantes, de René Magritte. |
Despertar com ambos alguma consciência. |
AMOR
Não existes, mas sinto teu sopro
no meu rosto, como o vento
e penso os sonhos do mundo
e canto as valsas do tempo
Não existes. Como miragem
desapareces quando te chamo
Mas sinto teu hálito quente
perdido, nesse abandono
ÂNGELA VILMA (1967). Poetisa brasileira, nascida em Andaraí, BA. Lírica como poucas de sua geração, capaz de embalar o leitor e aprisioná-lo em seus versos, canta o amor, sua falta ou sua impossibilidade de um modo que só Cecília Meireles alcançou em nosso idioma. O poema acima está em Poemas para Antônio (P55, 2010).
6 comentários:
Puxa...lindo!!!!
Gosto demais da poesia de Ângela Vilma. E ela merece essa homenagem.
Um abraço,
Lidi.
Você me fez chorar, emocionada, Mayrant, nesse sábado vazio. Grata, imensamente!! Elogio vindo de você é algo precioso demais!!! Muito obrigada. Um grande abraço!!!
Belo poema!! Ainda bem que ele existe...
Lindo!! Angela é fantástica...
O bom da poesia é que nada, nenhuma artimanha, nenhuma ideologia ou moda, nenhuma troca de favores, vence o talento. O que é bom ficará.
Lindo poema.
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