A morte, por Walter Sickert (1860-1942). |
Despertar com ambos alguma consciência. |
FOTOGRAFIA
à beira da estrada
um cemitério
cruzes enfeitadas com
coroas de primeira-comunhão
inocência estendida entre
as lápides
num misto de saudade e
decomposição
MÁRCIA MAIA (1951). Poetisa brasileira, nascida no Recife, PE. Estreou em 2001, na revista Poesia Sempre, número 15, da Biblioteca Nacional. Em livro, em 2003, com Espelhos. O poema acima está no volume Em queda livre (Bagaço, 2005).
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