Camille et Bazille (1865), de Claude Monet. |
Despertar com ambos alguma consciência. |
O LIVRO DA EXISTÊNCIA
O livro da existência é o livro soberano
Que não se pode, ao léu, abrir, fechar de novo;
O trecho mais feliz não se lê duas vezes,
E a página fatal é virada sozinha;
Seria bom voltar à folha em que se amou
E o dedo está passando a folha em que se morre.
ALPHONSE DE LAMARTINE (1790-1869). Poeta francês. Um dos grandes nomes do Romantismo que legou ao mundo Hugo, Nerval, Musset, Gauthier e Baudelaire. Mal publicado no Brasil, seus poemas só se encontram em antologias, nas quais este é o mais frequente. A tradução é de Cláudio Veiga e está na maravilhosa Antologia da poesia francesa (Record, 1991).
5 comentários:
Mayrant: Estou adorando esta série "Poeta-Poema". Acompanho todos os dias.
Abraço. Alessandra
Incrível, Mayrant, muito obrigado por compartilhar, um dos poemas mais bonitos que tive o prazer de conhecer. Grande abraço!
Que bom, Alessandra! Fico feliz que esteja curtindo. Abraço!
É um prazer, Mirdad, compartilhar boa literatura com amigos e leitores. Abraço!
De fato, belíssimo poema!
Um abraço, Mayrant.
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