"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

sábado, 13 de dezembro de 2008

NOMES & NOMES

Não é incomum que eu receba pelos Correios, esporadicamente, livros de ficção, poesia e até de crítica literária. Os autores, não raro, têm nomes assim: João Carlos Resende de Albuquerque, Sílvio Dantas de Oliveira Mauro ou Lídia Maria Santana Carvalho de Menezes. Durante um tempo, me perguntei quantos teriam, um dia, seus nomes reduzidos a Machado, Bandeira, Clarice, Drummond, Leminski, Cecília – sim, assim mesmo, tratados com esta intimidade de primos – ou grafados (e grifados) como no Oriente, pelo mínimo: Bashô, Li Po, Issa. Hoje, apenas me acontece lembrar esta frase de Marshall McLuhan: “O nome de um homem é um soco paralisante do qual ele jamais se recupera”.

4 comentários:

Anônimo disse...

adoro nomes.

c.

Anônimo disse...

Traduzo o meu elogio a partir da seguinte indagação: onde encontrar Las Mejores Poesías Chinas? Aquele abraço. T

Georgio Rios disse...

Eu também queria saber onde, caro M e caro T, qaunto aos nomes McLuhan tem razão...Abraços!!!

Anônimo disse...

Outro dia li Bashô e me lembrei do seu "Recordações de andar exausto".
Nunca tinha lido Bashô, mas assim que bati os olhos naquele poema do "sapo" e suas várias traduções, lembrei-me do seu, excelente:

Ver tendo Bashô

velho tanque...
a rã saltassome...
som da água...

Abraço, Mayrant