"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

sábado, 28 de junho de 2014

DIÁRIO DA COPA, 25: SÃO JÚLIO!

Duas defesas, duas bolas na trave (IG).
Minha sogra está certa, quando disse que Filipão é um boneco, o bobo da casa. Além de montar um time com um punhado de volantes, é incapaz de perceber quais os jogadores que não estão bem e mudar o time.

Neymar, por exemplo, que foi um dos piores hoje (mal posicionado em campo e individualista demais), pode morrer de diarreia, que Filipão não o substitui. Também não coloca Hernanes e, como o resto do material humano é muito igual, não tem como fazer o time jogar de outra forma, variar. O Brasil fica dependendo o tempo todo de lampejos individuais ou de lances fortuitos, como o gol, que surgiu de uma bola parada e, claro, de uma trapalhada da defesa do Chile.

Os pênaltis não foram um castigo, mas sim um obstáculo favorável à reflexão. Que o time, contra Uruguai ou Colômbia, venha a campo com uma lição: não somos grande coisa, não podemos nos assoberbar, nem confiar no juiz, que nenhum juiz é confiável; a única arma que temos é a vontade de vencer, é isso que deve prevalecer, mais nada.

E o time precisa brigar mais em campo. Thiago Silva, como capitão, precisa orientar o time, regular alguns jogadores: ou porque estão apáticos ou porque se omitem ou porque querem a bola para si. Não vejo para o que serve um capitão, se ele não faz isso.

Quanto à decisão por pênaltis, previ que Júlio César, um dos poucos realmente atentos em campo, pegaria dois; e ainda acertei o último, que foi na trave. Claro que não sou vidente, foi só minha vontade, que coincidiu com o que aconteceu. Me acostumei a ver o Brasil golear o Chile, que jamais nos impôs dificuldades. Sempre foi um saco de pancadas. E, além disso, ser eliminado pelo Chile nos pênaltis em casa seria demais! Se ainda fosse a Holanda...

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