"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

quarta-feira, 25 de junho de 2014

DIÁRIO DA COPA, 22: 8 VERDADES E UM RECEIO

Ele, só ele (IG).
1) Sem novidades no front da Copa nos jogos de hoje. Prevaleceram os resultados previstos.

2) Em Porto Alegre, a classificada Argentina fez treino de luxo contra a Nigéria, que até se esforçou, mas foi batida por Messi, que acrescentou mais dois gols à sua antológica coleção: 3x2.

(Às vezes, penso que quando Messi não jogar a Argentina vai perder. E talvez pense assim também o técnico argentino, que logo o substituiu, de modo a preservá-lo para o próximo confronto, no qual tudo pode acontecer, afinal de contas o adversário é a Suíça, a única seleção que venceu, na última Copa, a campeã Espanha. Portanto, não se surpreendam se a força física suíça despachar a regularidade de Messi. O mata-mata é para isso. Nivelar os pratos da balança.)

3) Mesmo perdendo, a Nigéria passou à frente e vai medir forças com a França, primeira colocada do grupo E e que hoje, com time misto, não passou do zero a zero com o Equador, eliminado pela vitória de 3x0 da Suíça sobre Honduras.

4) No outro jogo do grupo F, a garfada Bósnia & Herzegovina fez 3x1 no Irã em Salvador, para nada, pois o juiz a eliminara no último jogo.

5) Doze gols em quatro jogos. Está mantida a ótima média da Copa. Na próxima fase tende a diminuir, consideravelmente. E virão os angustiantes pênaltis. A loteria dos nervos e dos músculos.

6) Mais algumas patacoadas dos juízes. Mais algumas complacências também: vimos hoje faltas muito mais duras que a suposta infração de Marchisio ontem no jogo da Itália contra o Uruguai, e, às vezes, não se puxou nem cartão amarelo...

7) Não se viu ninguém mordendo ninguém em campo nos jogos de hoje. Por enquanto. Pois, se a FIFA não punir Vampirito Suárez, o fato pode se tornar ato frequente, como os agarrões durante os escanteios ou as cotoveladas disfarçadas de movimento de braço nas disputas de cabeça.

8) Vale tudo quando está em jogo um prestígio de quatro anos. Vide a Espanha, que não passava de uma seleção de segundo ou terceiro escalão, mas, de 2010 para cá, criou soberba.

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