"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

sábado, 21 de junho de 2014

DIÁRIO DA COPA, 16: O IMPEDIMENTO

Juiz elimina a Bósnia (IG).
E a única estreante desta Copa vai embora. Em Cuiabá, depois de ter um gol legal invalidado pelo juiz, a Bósnia & Herzegovina tomou um gol da Nigéria, perdeu o jogo e está eliminada. O próximo jogo, contra o perigoso e perseverante Irã, será uma indigesta formalidade, importante apenas para o adversário, que alimenta uma remota chance de classificação. Mais uma vez, na Copa, um impedimento mal marcado decreta o destino de um país. São tantos, atualmente, os jogos decididos por interferência de erros do juiz, neste tipo de infração, que a cúpula do futebol mundial deveria começar a pensar no seu fim, bem como do pênalti, cuja marcação tornou-se consequência de uma interpretação não raras vezes subjetiva, a ponto de um ex-juiz, comentarista de uma emissora de tevê, dizer, na maior cara de pau: "Eu não marcaria este pênalti". Ora, ou é pênalti ou não é.

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