"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

CANETA E PAPEL

Algum otário publicou uma crítica elogiosa ao livro de Mimi Asno. Este fez várias cópias do texto e enviou para as pessoas. Victor Vhil também o recebeu... Felizmente ainda estava no saguão do prédio – abrindo o envelope –, quando uma mulher passou e perguntou se ele tinha caneta e papel. O papel estava em suas mãos... Quanto à caneta – só lhe restou entregar a Parker que fora de seu pai, e que a mulher jamais lhe devolveu... Mas, lembrando de Mimi Asno, ele pensava: melhor perder a riqueza que a vergonha.
Miniconto do livro Nem mesmo os passarinhos tristes.

2 comentários:

Anônimo disse...

As desventuras de Victor Vhil (co-protagonizada por Mimi Asno) é dinamite pura. Que venham as sequências. Aquele abraço. T

Silvestre Gavinha disse...

Mayrant, gosto muito mesmo destes teus mini contos. Adorei o nome do personagem. Tem jeito de anagrama.

Então, os poemas estão, os três, ali mesmo no blog. Não sei o que aconteceu que não abriu. Mas se você quiser, eu posso te mandar um exemplar do livro. Tinha pensado em fazê-lo antes mas fiquei temendo ser muita presunção. Os poemas que estão no livro são: Noite de São João, Prece Paciente e Querer verbo intransigente.
Foram escritos na verdade há muito tempo atrás.

Estou caçando os teus livros. A capa e o título são bárbaros.

Marie