Com o mesmo estilo sóbrio, límpido, conciso, cuidadoso e
carpinteiro de “um operário das palavras”, “um Sísifo que, em lugar de uma
pedra, rola montanha acima um saco abarrotado de signos, intenções e sintaxes”,
como se define o escritor na apresentação do livro, Mayrant Galo enfeixa 15
contos em Cidade Singular. Tributário
de autores que admira, o escritor passeia pelo relato noir norte-americano (“Você não é Sam Spade” e “A Bonnie dos
Barris”), pelo brasileiro Rubem Fonseca (“Brinquedo perdido”), por Camus (no início
de “Diários da piscina”), Borges (“O quasídromo”) e pelos desencontros
familiares em todas as prosas (“O fim da inocência”, “Pluma solta no vento” e
“Viagem adentro do ano militar”). Também exibe seu cosmopolitismo humano com a perícia
de um escritor plural que observa e denuncia os miasmas pulsantes de uma cidade
singular em seus desencontros. LER MAIS.
2 comentários:
Parabéns, meu amigo, que os seus livros se multipliquem, que mais pessoas os leiam. Sucesso.
parabéns, meu amigo, que os seus livros se multipliquem, que mais pessoas os leiam e possam assim admirá-los. Sucesso.
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