Ele, sempre ele, Paolo Rossi. |
Além de ter organizado o livro 82, uma Copa, quinze histórias (Casarão do Verbo, 2013), colaborei no projeto com um dos contos, intitulado O pintor de paredes. Com este relato, tentei, depois de trinta anos, "apagar o vazio" que ficou em mim depois daquela derrota para a Itália em julho de 1982. Me lembro bem: o jogo acabou, saí de casa, andei até a rua e fiquei olhando de um lado a outro, completamente desnorteado. E havia um agravante; na noite anterior, um amigo havia me dito: "A Itália vai ganhar!" Ou seja: não sei, nem jamais saberei, se a Itália venceria mesmo o jogo ou se o venceu porque o destino operou com aquela predição. Afinal de contas, há muito mais mistérios entre o Céu e a Terra... Bem, o resto vocês sabem.
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