Capa: André Ricci Romano. |
"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
AS PROMESSAS DO MEC
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2 comentários:
Estimado Mayrant,
No finalzinho do segundo volume de “Guerra e paz”, Tolstói desmistifica tanto a atuação política e bélica de Napoleão Bonaparte, quanto a do tzar russo Alexandre I, lados opostos da guerra que varreu o país deste último no início do século 19. “Se o objetivo era a difusão de ideias, a impressão de livros teria alcançado isso de forma imensamente melhor do que o emprego de soldados”, diz a certo ponto.
Parece-nos, a cada dia, que os gestores do MEC sequer leram Tolstói, mas resolveram brincar com o dinheiro e as ações públicas: - Vamos promover a literatura para todos?
A versão acadêmica de meu livro “Cascatinha e Inhana: uma história contada às falas e mídia”, cuja reescrita também me fez merecedor do mesmo prêmio que você conquistou em 2009 – o “Literatura para Todos”, no gênero perfil biográfico, também já foi publicada pela Editora Annablume, de São Paulo, em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de São José do Rio Preto – FAPERP, no final de 2010. Enquanto isso, os propalados 300 mil exemplares que você bem cita, prometidos pelo MEC em entrevistas e editais públicos a nós e aos novos leitores de todo país, continuam engavetados pelo descaso dos burocratas.
Lá se vão quatro anos, desde que o então ministro da Educação e atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, nos entregou o prêmio em Belém, e reafirmou seu compromisso publicamente com o cumprimento do edital do prêmio.
Você tem plena razão, Mayrant, esses fatos miúdos demonstram aos pedaços a falácia de nosso Governo federal. Uma pena, porque um dia, ingênuos, acreditamos nele.
Apoiado, Mayrant! Pior foi o meu caso, que nem dinheiro de prêmio recebi, pois me deram uma Menção "Desonrosa" no mesmo concurso, para um livro de crônicas. Acho que todos nõs, os "premiados" com tal desplante do MEC, devíamos nos unir, contratar um advogado comum e acionar o MEC na Justiça! Quem sabe o Barbosão não dá um jeito nesses malandros do MEC? (PS: o ministro da época era o Haddad, esse mesmo que agora está esfolando o povo de SP com um IPTU estratosférico!
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