Porto Alegre: L&PM, 2010. |
"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry
quinta-feira, 25 de abril de 2013
MAIGRET E O SILÊNCIO DO POETA
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2 comentários:
Mayrant,
estou muito triste com a morte de Alexandre Coutinho. Estive com ele no lançamento da coletânea "Sangue Novo" e na Feira do Livro, aqui em Feira de Santana, quando ele participou de uma atividade da FPC. Gostava dele e de sua poesia.
Camus estava certo quando escreveu que "o suicídio é a grande questão filosófica do nosso tempo". Eu, que vivo com medo da morte, jamais teria a coragem que este ato exige. E é difícil, para mim, compreendê-lo. Mas entendo o sentir-se desajustado, deslocado, inadaptado num mundo que é duro demais para a sensibilidade de um poeta.
Talvez, como você bem escreveu, o "calar-se" tenha sido a forma que AC encontrou para expressar aquilo que não conseguiu com palavras.
Sim, "que a terra lhe seja leve!".
Um forte abraço.
Lidi, isso mesmo. Faz menos de dois meses que dediquei uns versos ao Alexandre (muito querido) para tomar esta notícia agora...
Em seu único livro, "Estudos do Corpo", ele nos faz escutar jazz e nos convida ao suor.
Fiquemos com a imortalidade dos seus ritmos.
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