Semanas atrás, acessei o site de uma livraria, à procura de um livro do escritor inglês Saki (1870-1916), célebre por seus contos de terror e humor. Infelizmente, não encontrei nenhum livro dele, mas achei, em compensação, um livro do alemão W. G. Sebald (1944-2001), em espanhol, com o título Cuentos de humor y de horror. Como já apreciava Sebald pelos romances, e o livro estava com um preço convidativo, não hesitei em enveredar pela leitura de seus supostos contos. Dias depois, para a minha surpresa e minha satisfação, recebi o livro: Cuentos de humor y de horror (Barcelona: Anagrama, 2008), mas, neste caso, o autor era Saki. Compreendi então que a livraria se equivocara ao catalogar o livro ou que minha vontade, de alguma forma, operara uma mágica, um milagre. E, uma vez que Saki foi um mestre do relato fantástico, é inevitável não pensar que ele próprio, de onde está, engendrou esta trama.
"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
O MILAGRE DE SAKI
Semanas atrás, acessei o site de uma livraria, à procura de um livro do escritor inglês Saki (1870-1916), célebre por seus contos de terror e humor. Infelizmente, não encontrei nenhum livro dele, mas achei, em compensação, um livro do alemão W. G. Sebald (1944-2001), em espanhol, com o título Cuentos de humor y de horror. Como já apreciava Sebald pelos romances, e o livro estava com um preço convidativo, não hesitei em enveredar pela leitura de seus supostos contos. Dias depois, para a minha surpresa e minha satisfação, recebi o livro: Cuentos de humor y de horror (Barcelona: Anagrama, 2008), mas, neste caso, o autor era Saki. Compreendi então que a livraria se equivocara ao catalogar o livro ou que minha vontade, de alguma forma, operara uma mágica, um milagre. E, uma vez que Saki foi um mestre do relato fantástico, é inevitável não pensar que ele próprio, de onde está, engendrou esta trama.
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3 comentários:
Genial,
Histórias assim alimentam nossa mente e imaginação. Não conheço nenhum dos dois, o que me vale a dica. A comparação mais próxima que tenho é o Auster.
E você mesmo com seu Kafka.
Grande abraço Mayrant.
Às vezes o invisivel
se mostra.
Que episódio saboroso. Digno também do próprio Sebald, em cuja prosa o acaso e as coincidência têm papel decisivo.
A propósito, Mayrant, você já leu ou tem o livro "Os emigrantes",, de Sebald?
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