Metalinguístico, engraçado, labiríntico. O novo livro de Carlos Vilarinho, seu primeiro romance, amplia o arco de inquietações que seus contos já sugeriam e propõe que a literatura não é diferente da vida, e que a experiência obtida em uma antecipa a outra. Tive a honra de ser convidado para escrever a orelha e reconheço que foi um prazer mergulhar na mitologia urbana do autor. Sou daqueles leitores que esperam de um livro o seu oposto, tanto em assunto e sujeito quanto em estilo e forma; e o romance de Vilarinho aguçou o meu olhar no que diz respeito à cidade e aos seus indivíduos. Não conhece Salvador a fundo e em detalhes quem ainda não passou pelo filtro que Vilarinho arquitetou.
Um comentário:
Beleza, Mayrant.
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