"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

sábado, 17 de julho de 2010

ATIRE EM SOFIA NA BAHIA

"Numa cidade cujo nome jamais é dito, mas tudo indica tratar-se de Salvador. Três tiros ecoam entre os atabaques do candomblé, dezenas de mãos apertam o gatilho. É um verão esquisito; calor febril intercalado por tempestades furiosas como lágrimas de Iansã, na cidade mestiça magnetizada por superstições, paixões, fatalidades [...]

Uma morte misteriosa fere a cálida estação: a vítima, Sofia do Rosário, retorna para a cidade natal depois de 20 anos no rio de Janeiro. Ela é uma mulher divorciada e emancipada; uma mulher madura e sensual, que inspira temor e fascínio nos homens."

SONIA COUTINHO é contista, ensaísta, romancista, tradutora e jornalista. Trabalhou no Correio da Manhã, Última Hora e O Globo. Neste último, permaneceu quinze anos e exerceu diversas funções, entre as quais a de editora da seção de resenhas e crítica de livros. Publicou onze livros de ficção e ganhou dois prêmios Jabuti. Sugestões de leitura do blogueiro: Atire em Sofia, Ovelha Negra e Amiga Loura & Rainhas do crime.

6 comentários:

Bípede Falante disse...

Se pudesse, iria.
Bj.

Anônimo disse...

Sugestões acatadas. No mais, por favor, meu amigo, dê-nos mais sinais de vida. Aquele abraço.

Anônimo disse...

Parece...ótimo esse livro...

Perdidamente...
Poesia de Florbela Espanca

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Lidi disse...

Como a Bípede, se pudesse, iria.
Um grande abraço.

Charlotte Sometimes disse...

Gostariamos de ter informaçoes sobre seu trabalho, alguns dados sobre sua formaçao profissional e qual a sua ideia de morte.
Estamos fazendo uma monografia onde comparamos a morte em Noite na taverna com a ideia de morte em seu conto Esqueleto.

Charlotte Sometimes disse...

olá, Mayrant.
não consegui enviar email no endereço que você deu. houve um problema.
enfim, o meu email é: charlottetoujours@gmail.com

Abraço.