"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O FIM DO MUNDO

"Agora, note bem, só aquele que está totalmente preparado para a morte é que pode viver, e nós, tolos, morremos, porque só nos preparamos para a vida, e queremos viver a todo custo. A ordem que você vê ao seu redor, na verdade, é desordem, e a desordem é a verdadeira ordem. E o fim do mundo, no fundo, é o começo do mundo. É isto que eu queria comunicar a você."

DEZSÖ KOSZTOLÁNYI (1885-1936). Considerado por muitos o maior escritor da Hungria, pátria de maravilhosos escritores pouco conhecidos ou quase desconhecidos. Publicou romances, vários volumes de contos e poemas. Estreou no romance em 1922, com Nero: o poeta sanguinário. No Brasil, além de contos em antologias do conto húngaro, saiu O tradutor cleptomaníaco (1996), em tradução de Ladislao Szabo.

2 comentários:

Bípede Falante disse...

Amei! Vou procurar. Nunca tinha ouvido falar. Obrigada pela dica. Beijo.

Bípede Falante disse...

Como estou na praia e a época é de feriados, ainda não consegui o livro. Mas estou bastante curiosa. Os dois escritores húngaros que já li: Márai e Kertesz são absolutamente apaixonantes.