"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

DESERTO À VISTA

Quando entro numa livraria e vejo determinados livros – e que não são poucos –, choro as árvores que são mortas para que eles sejam impressos. E é inevitável que me lembre de Jean Giono e seu precioso livrinho – um conto, na verdade – O homem que plantava árvores, que narra a história real de Elzéard Bouffier: “um sujeito inesquecível”, segundo o autor, e que plantou sozinho uma floresta de carvalhos, movido por uma generosidade que os devoradores de árvores, e de maus livros, desconhecem.

3 comentários:

Anônimo disse...

A gente fica com vontade de ler, ler e ler mais quando vem aqui. M.

Anônimo disse...

Choro e gozo. Céu e inferno. Os extremos estão em todos os detalhes. Na natureza, na literatura. Quem dera fossêmos mais generosos com a primeira, e talvez, depositar todos os livros do mundo no nosso espírito (Daí vingaria a profecia de Truffuat no desfecho de Fahrenheit 451). Aquele abraço. T. P.S: Belíssima cara.

Lidi disse...

Concordo com M. Toda vez que venho aqui, a lista de livros que pretendo ler e de filmes que pretendo assistir cresce ainda mais. Espero que o tempo colabore comigo. Abraço.