A Páscoa de Nicolau e Ricardo foi interrompida pelo assassinato do poeta Bidu Laranjeira. O principal suspeito: o colérico estudante e aspirante a crítico literário Lu Renard, de tantas tertúlias com o falecido.
Ricardo (com um sestro de desprezo nos lábios): “Não foi ele”.
Nicolau (um ponto de interrogação em busca de uma frase): “?”
Ricardo (com ar superior, explicando): “Seria como eliminar a máquina de refrigerante, o pipoqueiro, o sorveteiro; atirar no lixo o brinquedo querido... Não, não foi ele”.
De fato, dias depois, o assassino: uma mulher. Bem, quase... Por um detalhe.
Continua. Imagem: cartaz do cultuado Não conte a ninguém (2006), de Guillaume Canet.
2 comentários:
Detalhe primoroso. Ninguém escapa dos nossos detetives, sobretudo no terreno minado das idéias. Aquele abraço. T. P.S: Por Deus, a capa do filme merece igual cultuamento.
Está ficando cada vez mais difícil não obsrvar as incursões destes detetas.Tá muito bom mesmo...
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