Não há receita garoto
Não controlamos o acaso
Nem o nosso destino
Nem o nosso destino
Nem adianta tampouco
Tocar um tango argentino
Tocar um tango argentino
Um ano é como um sonho em que vamos
Para outro no qual vagamos
Para outro no qual vagamos
Sem acréscimo nem volta
Ao espaço de uma porta
Ao espaço de uma porta
Este poema é uma réplica (benéfica) ao post RECEITA. Imagem: detalhe da ilustração de Guy Pellaert, para o CD Astor Piazzolla Tango Nuevo Tango, da Jade-Milan (1993).
5 comentários:
Bela réplica, belo poema!!!!E seguindo por este "espaço de porta"
Acato o belo tango!!!Um abraço
Georgio Rios!
Cimentaram rios, lagos e jardins. Cimentaram tua lápide, tua impressão digital. E veja, cimentaram até a margarida, que não era rosa. Portanto, como haver receitas ou bicicletas? Parafraseando o grande Kháyyám, sorri ao Destino que te fere. E isso basta. Aquele abraço. T
Puxa...que lindo!
Muito boa réplica a um bom poema. De qualquer forma, com samba, tango ou rock'n'roll... há é que continuar a bailar.... cada um no seu ritmo com os livros que teve e que aprendeu.
E aí Mayrant? Conseguiu acessar e ler os poemas?
Abraços
Marie
Muito bonito poema, Monsieur Gallo.
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