6. Rotina
Ao sol forte da manhã, Nicolau e Ricardo desviraram o corpo jogado de bruços sobre as pedras ainda úmidas de água salgada. Pela abertura do vestido, viram o pênis.
“Opa, mas é um homem!”, surpreendeu-se Nicolau.
“Menos um”, ironizou Ricardo.
Continua amanhã. Quadro: Colina com Farol (1927), de Edward Hopper.
4 comentários:
Sabe que já encontrei um corpo assim??
Não cheguei porém, muito perto.
Era mesmo perto do farol.
A ponta do farol da praia de Cabeçudas, Itajaí-SC. Onde sempre ia de bicicleta e sozinha.
Com os meninos vagabundos, ensaiamos avisar a polícia anomimamente.
Fiquei depois a inventar histórias só na minha cabeça.
Provavelmente era só um bêbado que caiu no mato de tanto beber coisa ruim.
Mas fiquei imaginando a Máfia a exterminá-lo e vir atrás de mim.
Recebi teu livro quarta quando cheguei. Deus sabe quando vou conseguir lê-lo.
Tanto trabalho. Rebentos a receber.
Espero ser breve.
Agora, o sol pela persiana pequena, inunda tudo numa atmosfera irreal. Doce e fresca.
Espero teu endereço para expedir o livro (Sentido In verso).
Grande abraço
Marie
Oi Mayrant!
vc me adicionou para seguir meu blog,
Tive problemas com meu antigo endereço de blog, POR FAVOR adicione o novo url:
http://esteranca.blogspot.com
(sem cedilha)
obrigada pela e a paciência!!!
abraços da ESTHER
Testemunhei uma situação similar a que Silvinha descreveu. Só que recente, e sem a ironia dos nossos detetives. Rotina. Aquele abraço. T
Há poucos homens de vestido que morrem e possuem detetives para os olharem. Complacência irônica, não?
Abraço.
Cleilton.
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