Nestes tempos de tanta rivalidade – e de pessoas que não consideram os meios nem medem os esforços para estar em evidência –, me ocorre que o fracasso é o melhor dos lugares: ninguém em volta, silêncio, retenção, paz absoluta e só nós mesmos com as nossas dúvidas...
Foto: Francesca Woodman.
5 comentários:
Sinto-me bem com o fracasso, pena que não posso dizer do mesmo. Um inquilino difícil. No mais, aquele abraço.
De um certo ponto de vista, concordo com o que dizes.
Minha dúvida é semântica: É fracasso quando a escolha é nossa???
Como José Régio, sou muito do: "Não vou por aí".
E gosto muito do silêncio. E de minhas dúvidas.
Linda foto.
Marie
Mayrant, estranho ler esse post sobre o fracasso quando passei aqui para falar do seu sucesso com as palavras. Eu li o Inédito e tive emoções iguais ao título. Me surpreendi e aprendi muito com os seus contos. E estou em uma fase em que o meu egoísmo e urgência na vida querem sempre aprender. Nunca a invisilidade esteve tão na ponta do meu nariz como depois de te ler. Você é um grande escritor.
Toda vez que saio do meu quase-permanente retiro, arrependo-me amargamente. Abr.(carlos barbosa)
Olá passei para conhecer o seu blog e o seu trabalho e me deparei com este post.
Questionador, no mínimo.
Gosto do silêncio, da possibilidade de escutar os pensamentos. Amo a paz absoluta, prova é o nome do meu blog (paz e amor profundo).
Mas gostar destas coisas não é fracasso, não é estar no fracasso. Será que os que gritam, festejam e não escutam a própria alma, será que estes não são os mais fracassados?
Confesso que tenho medo do fracasso, ainda tenho a crença de que ele vai além...
É um prazer conhecer o seu trabalho!
Roseana
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