
1. Faz do próprio ato de leitura uma ação que proporciona, a um só tempo, prazer e proveito, satisfação pessoal e conhecimento do mundo.
2. Desenvolve o senso crítico, a capacidade de refletirmos sobre as muitas realidades que formam a Realidade, pois literatura é ponto de vista, individualidade, deslocamento.
3. Estimula a interação do homem com o seu meio, transformando-se e transformando-o. A literatura transforma o homem, e este, a realidade.
4. Propicia ao sujeito perceber que as palavras não se combinam apenas funcionalmente, para “dizer bem”, com exatidão. Que elas se combinam também para o mistério, o sabor, o delírio, o inesperado, o estranho. E é por isso que se diz que a literatura “desvela” o mundo, mostra-nos sua verdadeira face.
5. Desperta no leitor a compreensão de que ao ler um poema, um conto, um romance, uma peça teatral ele está lendo sobre si mesmo e a si mesmo.
Foto: pichação anônima na Universidade Estadual da Bahia, em 2007: "O mundo poderia existir muito bem sem a literatura, e inclusive melhor sem o homem".
5 comentários:
A literatura é uma maldição. Nos priva da rotina, essa tão bem afeiçoada entidade. Viramos uns párias, sob o estigma da depressão, do deslocamento, da dor, da lucidez. Mas, caramba, é assim que operam os milagres: um parto sempre doloroso. Não cansaremos de pagar o preço por reforçarmos nossa consciência. Aquele abraço.
Mayrant, lembrei das tuas aulas sobre a Função da Arte: Eliot, Fischer, Faustino e companhia. Adorei o texto, se algum dia me perguntarem por que ler Literatura, aconselharei a dar uma conferida neste post. Abraço.
"A literatura ensina um pouco de nós, a nós mesmos." Jamais esquecerei estas palavras.
Saudades, Mayrant!
Um abraço.
OBRIGADO POR TER PASSADO LÁ NO CULT POP...........ESTOU COMEÇANDO AGORA AQUI NO BLOGSPOT (ANTES ESTAVA NO GLOBOLOG) E JÁ ESTOU CONVENCIDO DE QUE AQUI É BEM MELHOR......ESTOU TE ESPERANDO MAIS VEZES..............GRANDE ABRAÇO.
Viajei agora para suas aulas de Teoria da Literatura, em que discutíamos sempre as funções da literatura para Barthes, Faustino, Pond...
Saudades desse tempo...
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