Neymar, o factótum (IG). |
Este é o Brasil! Com o seu NEYMARASMO. Zero a zero mais do que justo, para um time que entra em campo e joga da mesma maneira do início ao fim. Se mais cedo a Bélgica ganhou da Argélia, foi por mérito do seu técnico, que, ao substituir três jogadores, o fez com o propósito de mudar o esquema de jogo e, assim, impor uma postura nova, diante da retranca do adversário. Mas Filipão troca o seis pelo meia-dúzia e não altera nada. Se o time não consegue chegar à área adversária, a solução é chutar de fora, e para isso era fundamental a presença de Hernanes. E não tirar Oscar: substituir um dos cabeças de área ou até os dois seria a solução mais correta, se de fato se quisesse a vitória. Terminado o jogo, a imprensa, sempre ufanista, e por vontade de justificar a inoperância da seleção, dependente de um jogador que é uma espécie de factótum, começa a dizer que o melhor em campo foi o goleiro do México. Piada. O melhor em campo foi a incompetência do Brasil.
2 comentários:
Fica a constatação de que a seleção brasileira joga em estado de pânico. Mostra-se apavorada com qualquer avanço do adversário e com a possibilidade de mais um gol contra. A sério, quando o meio joga mal, Luiz Gustavo e Paulinho, a defesa sofre e o ataque pena. Fred, espectador privilegiado e estático, não tem como seguir titular. Meu temor é que uma vitória com muitos gols sobre Cameroun mascare todos esses problemas. Estou vendo tudo muito forçado: a escalação de Fred e Paulinho, o hino à capela, a emoção dos jogadores, o fashion way canarinho, as cavações de pênalti. Abr, (carlos barbosa)
Rapaz, desde sempre sabia-se que esse time não tem futebol. Pode surpreender pela qualidade de um ou dois, mas está parecendo que vai ser pior do que em cinquenta. E também não vejo essas craquezas toda em Neymar, vamos devagar, craque decide, não se apaga com a marcação forte.
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