Foto: Müller, três gols (IG). |
Salvador vai se especializando em promover goleadas inesperadas... Depois da chinelada da Holanda sobre a Espanha, foi a vez de a Alemanha colocar Portugal no seu devido lugar. Se a seleção portuguesa com onze jogadores já não é nada assim amedrontadora, imagine-a com dez e um Cristiano Ronaldo completamente apático. Com 2x0 no placar e um jogador a mais, a Alemanha só não passeou porque não quis ou, simplesmente, porque é civilizada demais: compreendeu a situação do adversário, pelo qual nutre grande respeito, e diminuiu o ritmo. A verdade é que a diferença em campo era tanta, que pode-se dizer que era como se o poderoso Bayern de Munique estivesse jogando contra o Gil Vicente, com todo o respeito ao Gil Vicente... Portugal sumiu em campo, a Alemanha fez 4x0, e Cristiano Ronaldo, mal saiu do estádio, foi para o salão retocar o cabelo, reparar as sobrancelhas e refazer a maquiagem. Pois é, não se ganha jogo com estética corporal e banho de cosméticos. CR7 pipocou.
Em Curitiba, Irã e Nigéria fizeram, até aqui, o pior jogo da Copa. Um zero a zero terrível, digno de futebol amador. Os dois times mal chutavam a gol e, quando o faziam, era torto. À Nigéria sobrou correria; ao Irã, toque de bola sem objetividade. Vão encarar agora a Argentina, em "treinos de luxo" para entrosar melhor Messi e seus companheiros, e a Bósnia, que, assim, deverá passar à próxima fase em sua primeira Copa.
Natal viu os Estados Unidos, com um time limitadíssimo, bater por 2x1 o onze ganês, que, não muito diferente do adversário, possui muita vontade, mas bem poucos recursos técnicos, com o agravo de parecer uma seleção ultrapassada, com os mesmos jogadores dos dois últimos mundiais: Gyan, Muntari, Boateng e outros. É hora de renovar! Apesar de tudo, os dois primeiros gols foram bonitos, e ambos os países não se contentaram com o empate.
Por fim, é triste ouvir o narrador Cléber Machado, da Globo, repetir durante mais de noventa minutos: o time de Gana, o jogador de Gana, o lateral de Gana... O cara não consegue, copa após copa, abrir o dicionário e consultar, para aprender de uma vez por todas, o adjetivo gentílico que designa este país ou seu povo. E Gana tem até dois: ganês e ganense. Portanto, o jogador ganês, a equipe ganense, a vitória ganesa, os gols ganeses, as torcedoras ganesas, o técnico ganense. Não esquece para 2018, Cléber!
Em Curitiba, Irã e Nigéria fizeram, até aqui, o pior jogo da Copa. Um zero a zero terrível, digno de futebol amador. Os dois times mal chutavam a gol e, quando o faziam, era torto. À Nigéria sobrou correria; ao Irã, toque de bola sem objetividade. Vão encarar agora a Argentina, em "treinos de luxo" para entrosar melhor Messi e seus companheiros, e a Bósnia, que, assim, deverá passar à próxima fase em sua primeira Copa.
Natal viu os Estados Unidos, com um time limitadíssimo, bater por 2x1 o onze ganês, que, não muito diferente do adversário, possui muita vontade, mas bem poucos recursos técnicos, com o agravo de parecer uma seleção ultrapassada, com os mesmos jogadores dos dois últimos mundiais: Gyan, Muntari, Boateng e outros. É hora de renovar! Apesar de tudo, os dois primeiros gols foram bonitos, e ambos os países não se contentaram com o empate.
Por fim, é triste ouvir o narrador Cléber Machado, da Globo, repetir durante mais de noventa minutos: o time de Gana, o jogador de Gana, o lateral de Gana... O cara não consegue, copa após copa, abrir o dicionário e consultar, para aprender de uma vez por todas, o adjetivo gentílico que designa este país ou seu povo. E Gana tem até dois: ganês e ganense. Portanto, o jogador ganês, a equipe ganense, a vitória ganesa, os gols ganeses, as torcedoras ganesas, o técnico ganense. Não esquece para 2018, Cléber!
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