"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

domingo, 29 de junho de 2014

DIÁRIO DA COPA, 27: A BANDA BOA DA LARANJA!

Huntelaar decisivo (IG).
Em Fortaleza, o México, à frente no placar desde o início do segundo tempo, cometeu um erro aos quinze minutos: retirou o autor do gol, Geovanni dos Santos, e colocou um defensor, com o propósito, evidentemente, de garantir o resultado com uma retranca. Do outro lado, a Holanda fez o inverso, trouxe mais atacantes para o campo, trocou Van Persie, que não estava numa boa jornada, pelo descansado Huntelaar e avançou o time. Resultado: virou o jogo para 2x1 e se classificou. Huntelaar, inclusive, foi decisivo: deu o passe para o gol de Sneijder e, friamente, bateu o pênalti que decretou a vitória.
 
Nenhuma simpatia que possamos ter pelo México esconde o fato de que, ao longo de sua história nas Copas, o país sempre jogou para não perder, e é muito difícil se mudar um estilo da noite para o dia. O México pagou o preço de sua natureza defensiva.
 
A Holanda, por sua vez, cumpriu o esperado e que sempre foi uma de suas mais elogiadas características: jogou para a frente. E talvez por isso conquistou três vice-campeonatos: jogar para a frente leva às decisões tanto quanto às derrotas,  porque nem sempre vence o melhor, nem aquele que mais se atira ao ataque. 

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