"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

PORQUE A POESIA É UM BEM SOLITÁRIO

Espera... Espera...
Hoje ainda
E sempre...

Até que nos sobre
Somente a vida
De sempre...
De Os prazeres e os crimes.
Foto: Nathy Silva.

6 comentários:

Emmanuel Mirdad disse...

A vida sempre é de sempre. E isso não temos como dinamitar. Mesmo assim, continuemos a ilusão. Alimento.

M. disse...

Tudo o que eu gostaria de dizer hoje. Abraço.

Hitch disse...

A vida mesma. Não alimenta, estaciona.

Emmanuel Mirdad disse...

A ilusão alimenta. A vida não faz nada. A ação de símbolos é apenas nossa.

Hitch disse...

A ilusão sempre afina, e nos resta a prova cabal de que só há ossos e estrumes. A vida nem poderia fazer nada, pois como nós é estática. Que se diga de uma conjuntura de símbolos dispostas ao acaso...

Silvestre Gavinha disse...

E ouço Chico, cantando. "Tá provado, quem espera nunca alcança".
Mas, "Quem sabe faz a hora" também não é bem assim.
Prefiro a arte do equilibrista.
Ainda que numa bicicleta.
E a vida vai.
Marie