"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry

domingo, 30 de novembro de 2008

LUSCO-FUSCO

Recentemente, me peguei escrevendo isso a um amigo: “Sigo vivendo, lendo e sonhando, que é o que nos resta”. Devo estar no princípio do fim. Naquele momento do entardecer em que a luz começa a se deixar envolver pelas sombras, depois de um dia inteiro de flerte.

Ilustração: detalhe da capa do romance Le suspect (1938), de Georges Simenon, em edição de bolso da Folio (2002).

3 comentários:

Anônimo disse...

Ou de ilusões ou de parcas esperanças depositadas (sem esquecer uma dose recomendada de niilismo). Que venha o próximo sábado, para o novo lote de promessas. Aquele abraço. T.

Anônimo disse...

Achei tão bonito.

Silvestre Gavinha disse...

Pois acabei de ler uma história, de amigos de muito tempo, que mostra exatamente esta dança, este envolvimento e este flerte, com a conclusão oposta. A consciência não é o princípio do fim, é o fim de um princípio só isso.
Marie