Recentemente, me peguei escrevendo isso a um amigo: “Sigo vivendo, lendo e sonhando, que é o que nos resta”. Devo estar no princípio do fim. Naquele momento do entardecer em que a luz começa a se deixar envolver pelas sombras, depois de um dia inteiro de flerte.
Ilustração: detalhe da capa do romance Le suspect (1938), de Georges Simenon, em edição de bolso da Folio (2002).
3 comentários:
Ou de ilusões ou de parcas esperanças depositadas (sem esquecer uma dose recomendada de niilismo). Que venha o próximo sábado, para o novo lote de promessas. Aquele abraço. T.
Achei tão bonito.
Pois acabei de ler uma história, de amigos de muito tempo, que mostra exatamente esta dança, este envolvimento e este flerte, com a conclusão oposta. A consciência não é o princípio do fim, é o fim de um princípio só isso.
Marie
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