Foi num sábado adolescente, das 13 às 17 horas, que li O estrangeiro, de Camus. Li e descobri que não estava sozinho.
Desde então indico este livro a muita gente.
Mas o que senti naquela tarde não só é irrepetível como não pode ser posto em palavras.
Eu correria o risco de ser infiel. Ou fútil, insincero. Ou de incorrer em adjetivos maçantes e gastos – como estes. Ou de simplesmente fazer poesia ruim. Portanto, direi apenas do que me aconteceu naquele sábado, meu dia propriamente dito...
Melhor: nem mesmo isso farei, afinal de contas o que de mais importante me aconteceu já está aí em cima: li Camus e descobri que não estava sozinho... E que, apesar de minha pouca idade na época, era tarde demais para esta certeza.
Desde então indico este livro a muita gente.
Mas o que senti naquela tarde não só é irrepetível como não pode ser posto em palavras.
Eu correria o risco de ser infiel. Ou fútil, insincero. Ou de incorrer em adjetivos maçantes e gastos – como estes. Ou de simplesmente fazer poesia ruim. Portanto, direi apenas do que me aconteceu naquele sábado, meu dia propriamente dito...
Melhor: nem mesmo isso farei, afinal de contas o que de mais importante me aconteceu já está aí em cima: li Camus e descobri que não estava sozinho... E que, apesar de minha pouca idade na época, era tarde demais para esta certeza.
2 comentários:
Bom saber que não estamos sozinhos (pelo menos na arte). Indiscretível também a minha relação com o romance. Aquele abraço. T
Serão as diferenças entre marte e venus???
Ou apenas mudanças de contextos e visinhanças...
Minha experiência assim foi com Sidarta do H.Hesse.
Serei muito mulherzinha, ou naiff???
Você entrou na minha lista dos "punks"(no meu melhor sentido para o termo).
Abraço
Marie
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