Miniconto do livro (inédito) Nem mesmo os passarinhos tristes.
Foto: cena de Parente é serpente (1992), de Mario Monicelli, ironia com o Natal.
"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
NATAL EM BRANCO
E o menino, ingênuo, pôs sua meia na janela, esquecido de que meses antes, quando se mudaram para aquele apartamento – no décimo-segundo andar –, o pai instalara telas em todas as janelas...
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3 comentários:
Caro Mayrant,
Um conto que com pouco me diz tudo.Espero com muito prazer ler este livro ainda em 2009.Se não for desejar de mais.Um abraço Georgio Rios
Mayrant, meu amigo, um conto singelo, carregado de pena vital. O livro mencionado já se deposita como promessas de um horizonte a se descortinar. No mais, belo (terrível) filme. Um dos meus preferidos. Aquele abraço. T
O filme é o filme. Adoro.
Para mim, os italianos, às veses, um pouco como o franceses, falam nos filmes aquilo que não conseguem dizer na vida. Falam com as mãos, na vida, no cinema com um coração e uns guts, que desconhecem.
O conto, como tudo dos tchecos, dos quais fazes parte, é contundente. E parece-se com a cena, de Thomaz voltanto à Praga, quando Tereza abre a porta, no Maravilhoso, A Insustentável leveza do ser.
Abraço Mayrant.
Marie
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