Há dois tipos de escritores: os que escrevem literatura e os que animam os circos literários. Os últimos costumam odiar os primeiros, inconformados com o fato de que os circos não perduram, estão só de passagem, como as modas literárias, os temas de demanda, as atrizes em voga.
Foto: cena do filme Garotos incríveis (2000), de Curtis Hanson: uma história de escritores.
4 comentários:
Costuma pensar que faço parte do seguinte time de escritores: daqueles que não escrevem, que só reencenam, com a devida cautela, palavras alheias. E não necessariamente com a caneta em punhos. No mais, adoro esse filme. Aquele abraço. T
Caro Mayrant,È esta transitoriedade dos certos escritores pasantes que garantem aos que realmente fazem da literatura algo prazeroso e mágico sem os malabarismos dos passantes.
BElo Post.
Sempre adorei os primeiros. Não todos lógicamente. Mas alguns em especial.
No segundo time, devo dizer, que vez por outra aparece algum que exerce seu mister de maneira benéfica e não apenas amargamente recaucada na falta do talento.
São aqueles que guardam um exemplar dos primeiros em alguma parte de sua alma.
Também gosto do filme. E acho que especialmente o Sr alí da foto, tem um momento muito feliz de atuação nele.
Mayrant: eu gostaria de entender a fogueira da vaidade em mim. E tento sempre domá-la ou não usá-la para fazer mal aos outros.
Os circos no mal sentido sempre são equívocos!
Ainda não vi este filme! Vou buscar!
Bjs
Postar um comentário