Naquele que foi o seu último livro, Souvenir de deux existences, Jean Giraudoux relembra a visita que recebeu, em 1925, de um suposto jornalista: “O visitante entra. Não é um jornalista. Não é ninguém que deseja saber ou venha pedir. É alguém que sabe tudo e que me traz as últimas informações sobre a alma humana. É Rilke. Nós não nos conhecíamos”. Este é talvez, de todos os que já li, o mais sincero, espontâneo e completo elogio a um escritor. Não falta nada: admiração, respeito, lisonja, gratidão. Nem mesmo um certo tom de tímida austeridade, na escolha das palavras, na construção das frases, no encerramento – notadamente lacônico e escusável.
4 comentários:
Adorei seu novo blog. Parabéns! :)
Blog novo, fôlego renovado.
Somos nós que agradecemos sua dedicação à Arte, meu amigo.
Forte abraço, parabéns.
Exatamente as mesmas palavras que, sem risco de demonstrar qualquer elemento de idolatria, reporto a um certo escritor baiano...Thiago
Lerei sempre o seu não leia. Muito bom. Abraços. M.
Postar um comentário