Bonita e criteriosa edição da Ateliê, 2011.
Sei lá! Já são cinco ou seis vezes que leio Dom Casmurro e sempre encontro algo mais e melhor! É como se esse romance fosse um ser vivo e estivesse evoluindo, pleno, ao passo que vamos todos envelhecendo. Uma obra-prima brilhante e irretocável. Fácil de definir, pois constitui um triângulo amoroso; difícil de descrever, pois nada é exato e, paradoxalmente, tudo é significativo; impossível de ignorar, pois não existe obra sequer parecida em nenhum idioma conhecido. É, por isso mesmo, um livro único. Uma exposição singular da vida, cheia de sensações, aromas, costumes, tons e milagres - um cadinho eterno de século XIX.
"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry
quinta-feira, 3 de junho de 2021
ETERNO DOM CASMURRO
terça-feira, 1 de junho de 2021
DE VOLTA AO NÃO LEIA!
O vaivém da vida, na arte do soviético Alexandre Deineka. |
Devo ao escritor Emmanuel Mirdad o fato de voltar a postar aqui. O Não Leia! estava inativo, porque o meu endereço de e-mail para acesso tinha sido extinto, e eu não conseguia, de forma alguma, reativar o blogue com outro e-mail. Depois de muito insistir, e sobretudo porque Mirdad esteve lendo o blogue e selecionando alguns textos antigos, e isso me animou, hoje consegui reativá-lo. Tentarei, daqui por diante, mantê-lo atualizado. Valeu, Mirdad!
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