
"Eu respirava naquelas salas, como um incenso, esse cheiro de velha biblioteca que vale todos os perfumes do mundo." Antoine de Saint-Exupéry
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
MARIO MONICELLI

sábado, 20 de novembro de 2010
LINDAS CAPAS, 3

DESERTO
Eu te asseguro que nunca estive só,
mesmo quando o mundo
inteiro pousou seu peso
sobre o meu ombro. E muito
menos quando o vento
arremessou a vida, como uma
carícia violenta, em meu rosto.
Belo poema, linda capa! Uma combinação perfeita de cores e palavras, que a fotografia da falecida escritora Maria Guimarães Sampaio, com sua lente sensível ao mistério, certamente inspirou. Aliás, a capa é toda esta foto!
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
LIVROS A MANCHEIAS

Compareça e antecipe seus presentes de Natal! Seus amigos e parentes vão adorar. Você também!
Livraria 1: R. Augusto Viana, s/n, estacionamento da reitoria, Campus do Canela
Livraria 2: R. Barão de Jeremoabo, s/n, Biblioteca Reitor Macedo Costa, Campus de Ondina
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
LEITURAS, 5: SÉRGIO FARACO

segunda-feira, 15 de novembro de 2010
LEITURA DE BOLSO, 1: O ESTRANGEIRO

quinta-feira, 11 de novembro de 2010
VÁ E VEJA, 12: IMITAÇÃO DA VIDA

quarta-feira, 10 de novembro de 2010
PORTAL FAHRENHEIT

6 edições (Solaris, Neuromancer, Stalker, Fundação, 2001 e Fahrenheit)
798 páginas
44 autores
129 contos (50 curtos, de até 3 páginas, e 79 longos)
2.450 exemplares distribuídos
Autores (até duas revistas):
Abilio Godoy
Ana Cristina Rodrigues
Braulio Tavares
Bruno Cobbi
Carlos Emílio C. Lima
Carlos Ribeiro
Claudio Brites
Claudio Parreira
Daniel Fresnot
Danny Marks
Delfin
Fábio Fernandes
Georgette Silen
Geraldo Lima
Giulia Moon
Homero Gomes
Ivan Hegenberg
Izilda Bichara
J. P. Balbino
Jacques Barcia
Laura Fuentes
Leandro Leite Leocadio
Lima Trindade
Luiz Roberto Guedes
Marcelo L. Bighetti
Márcia Olivieri
Martha Argel
Petê Rissatti
Richard Diegues
Roberto Melfra
Sérgio Tavares
Sid Castro
Autores mais frequentes (em três revistas ou mais):
Ataíde Tartari
Brontops Baruq
Luiz Bras
Marco Antônio de Araújo Bueno
Maria Helena Bandeira
Mayrant Gallo
Mustafá Ali Kanso
Ricardo Delfin
Roberto de Sousa Causo
Rodrigo Novaes de Almeida
Rogers Silva
Tiago Araújo
A Portal Fahrenheit será a mais extensa de todas, 160 páginas, com a participação de 21 autores.
domingo, 7 de novembro de 2010
LEITURAS, 4: AU-AU

No final do volume, a editora dedica o livro a vários cães famosos, entre os quais Baleia, Pluto, Buck, Lassie e Bidu, mas esquece o Snoopy, talvez o mais célebre de todos.
sábado, 6 de novembro de 2010
LEITURAS, 3: BERNHARD SCHLINK

quarta-feira, 3 de novembro de 2010
VÁ E VEJA, 11: UM LUGAR AO SOL

1) O momento em que George e Angela se conhecem. Ele está sozinho jogando sinuca no palácio de seu tio, pois sente-se deslocado na festa e não conhece quase ninguém. Angela passa diante da porta e o surpreende a fazer uma jogada de efeito, digna de um mestre do bilhar:
"Uau!", ela exclama.
E depois o cumprimenta:
"Olá".
"Olá', ele responde.
"Vejo que desperdiçou sua juventude", ela ironiza com o fato dele ser um jogador exímio.
"Sim", ele concorda, fascinado com a beleza da garota.
"Por que está sozinho? Está sendo exclusivo?", ela brinca, dando volta à mesa, em direção a George.
Ele não diz nada.
"Sendo dramático?"
George continua sem responder, e a admirá-la.
"Sendo triste?", ela atinge o ápice de seu jogo de sedução.
Por fim ele responde:
"Só estou me divertindo. Quer jogar?"
"Não, só vou observar. Continue."
Daí por diante ele jogará com a vida, e ela praticamente só o observará, meio incrédula e extática, até o instante da segunda sequência que considero genial.
2) George está preso, populares querem linchá-lo. A cena corta para a casa de Angela, que está reclinada no sofá, olhando pela janela as árvores do jardim agitadas pela ventania. Sua mãe termina de ler no jornal a notícia sobre o crime de George e o joga na lareira; simbolicamente condena-o. Do fogo a imagem vai para Angela. E ela, o fogo e o vento tornam-se uma coisa só, em ebulição. Angela olha o jornal queimando, e das cinzas a câmera passeia pela sala, que já não é aquela, mas a futura, sem Angela, sem móveis, só jornais espalhados, símbolos da mudança que sua família foi obrigada a promover, por força das circunstâncias. Um sutil corte temporal que decide do lado de quem Angela vai ficar: da vida, em detrimento do amor.
O resto, ou o todo, confiram vocês mesmos, pois este é um dos mais bonitos e bem-feitos filmes de Hollywood. Bons tempos em que o dinheiro ainda era empregado em favor da arte e do bom gosto.
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