sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O LONGO ABRAÇO

Pessoas se encontram por acaso e seguem a se encontrar por afeição. Até que lhes reste somente a memória ou a fria palma da mão.

De Os prazeres e os crimes. Quadro: O abraço (1917), de Egon Schiele.

8 comentários:

  1. Nascemos fora de época, como exclamara uma conhecida nossa. Daí os abraços, os cumprimentos, os amores, calorosamente fracionados, deslocados, esquecidos. A ilusão necessária. Aquele abraço.

    ResponderExcluir
  2. "Até que lhes reste somente a memória ou a fria palma da mão".

    Aqui, vc foi muito cruel. Ilustrou perfeitamente o q já vivi.

    Otracosa:

    Publiquei hj (sexta 30/01) o poema "Gado Bom é no Meu Prato", lembra-se? Fiz inspirado em vc, naquilo q vc sofre, desse "rebando" por aí.

    É o Deserto Poema #67. Abs!

    ResponderExcluir
  3. Simples assim. Grandioso. Abr. (carlos barbosa)

    ResponderExcluir
  4. Mayrant.
    Tua gigantesca capacidade de sincretizar.
    Que triste história de amor.
    Marie

    ResponderExcluir
  5. O "dizer muito com pouco" é algo na arte literária que me encanta!

    ResponderExcluir
  6. Boa tarde!
    Há algum tempo venho contemplando a sua escrita através do seu blog e através de alguns dos seus livros.
    Porém nunca senti a necessidade de comentar aquilo que já se mostra óbvio que é a qualidade da sua escrita; Porém hoje quando li "O LONGO ABRAÇO" me senti tentado a lhe felicitar pela sintetização do belo. Percebo que as pessoas não
    Percebem o que palavras e gestos de afeto acarretam nas nossas vidas, mesmo que murche tudo o que se foi dito e vivido pelo pesar dos tempos, não se pode medir a contemplação que o outro tem das múltiplas figuras. Há um longo Abraço!

    ResponderExcluir

Comente, opine, mas com educação!