segunda-feira, 27 de outubro de 2008

ELOGIO DE GIRAUDOUX

Naquele que foi o seu último livro, Souvenir de deux existences, Jean Giraudoux relembra a visita que recebeu, em 1925, de um suposto jornalista: “O visitante entra. Não é um jornalista. Não é ninguém que deseja saber ou venha pedir. É alguém que sabe tudo e que me traz as últimas informações sobre a alma humana. É Rilke. Nós não nos conhecíamos”. Este é talvez, de todos os que já li, o mais sincero, espontâneo e completo elogio a um escritor. Não falta nada: admiração, respeito, lisonja, gratidão. Nem mesmo um certo tom de tímida austeridade, na escolha das palavras, na construção das frases, no encerramento – notadamente lacônico e escusável.

4 comentários:

  1. Adorei seu novo blog. Parabéns! :)

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  2. Blog novo, fôlego renovado.
    Somos nós que agradecemos sua dedicação à Arte, meu amigo.

    Forte abraço, parabéns.

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  3. Exatamente as mesmas palavras que, sem risco de demonstrar qualquer elemento de idolatria, reporto a um certo escritor baiano...Thiago

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  4. Lerei sempre o seu não leia. Muito bom. Abraços. M.

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